Pesquisar

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Lâmpadas e notebooks: saem os fios, entram as antenas

A tecnologia SUPA deverá chegar ao mercado em 2014, com previsão de potência suficiente para alimentar tablets e notebooks.

Luz sem fios

Com a ajuda dos LEDs, abajures e luminárias estão se tornando cada vez menores e mais práticos.
E, com a ajuda do design, além de iluminar, estão se tornando peças de decoração bastante atraentes.
O problema é que nada disso combina com um grosso fio que precisa ser estendido até uma tomada, destruindo o apelo visual e eliminando qualquer praticidade.
A solução pode estar na transmissão de eletricidade sem fios, que substitui os fios por antenas.
A viabilidade dessa opção acaba de ser demonstrada por engenheiros do Instituto de Nanossistemas Eletrônicos, da Alemanha.
Eles batizaram sua tecnologia de SUPA (Smart Universal Power Antenna, antena inteligente universal de potência, em tradução livre).
"Sem cabos, você pode colocar suas luminárias em qualquer lugar que você queira sobre a mesa," disse Christian Hedayat, engenheiro responsável pelo projeto.

Antenas inteligentes

A energia é suprida por bobinas instaladas sob o móvel. Cada luminária - ou qualquer outro aparelho com uma exigência de potência compatível - recebe uma antena que capta o campo magnético criado pelas bobinas, gerando a eletricidade por indução.
Mas isto poderia exigir colocar bobinas por baixo de todo o móvel, ou então limitar as posições onde os aparelhos podem ser colocados.
Hedayat e seus colegas encontraram uma solução melhor.
"Nós enchemos uma placa de circuito impresso com várias antenas, de forma que um campo magnético é gerado somente sob a superfície do receptor. As distâncias entre as antenas e suas dimensões foram cuidadosamente ajustadas para produzir um campo homogêneo," explicou ele.
Para que a radiação não seja excessiva, podendo interferir com outros aparelhos, apenas as antenas que estão diretamente sob o aparelho são energizadas, com todas as demais permanecendo desligadas automaticamente.
O grupo agora está trabalhando em um sistema ainda mais inteligente, em que a placa de circuito impressa "conversa" com cada aparelho, recebendo uma identificação que informa se ele deve ser alimentado e qual a potência necessária.
A tecnologia SUPA deverá chegar ao mercado em 2014, com previsão de potência suficiente para alimentar tablets e notebooks.

Fonte: Inovação Tecnológica.

sábado, 31 de agosto de 2013

Cidades do futuro: você gostaria de viver em uma cidade inteligente?

Por enquanto, as cidades inteligentes prometem mais mudanças no que você não vê do que naquilo que você vê.

Cidades inteligentes

Você gostaria de viver em uma cidade com a qual pode interagir? Uma cidade que age como um organismo vivo e que pode responder a suas necessidades?
Em todo o mundo essas cidades já estão sendo construídas, de Masdar, em Abu Dhabi e Iskandar, na Malásia, onde uma metrópole inteligente custará menos que a Copa do Mundo de 2014, até Portugal, onde uma cidade ecológica terá cérebro e sistema nervoso.
A boa notícia é que a cidade quase caótica onde você vive pode estar na fila para uma reformulação, recebendo alguns upgrades para se tornar mais esperta.
No futuro, tudo na cidade - do sistema elétrico, passando pelos esgotos até as estradas, edifícios e carros - estará conectado à rede. Edifícios apagarão as luzes por você, carros autoconduzidos encontrarão sozinhos a vaga de estacionamento, as lixeiras serão inteligentes e até as privadas serão ecológicas.
Mas quem irá monitorar e controlar os sensores que estarão cada vez mais em cada prédio, poste e cano da cidade? É esse o futuro que realmente queremos?
Empresas de tecnologia como a IBM, a Siemens, a Microsoft, a Intel e a Cisco estão ocupadas vendendo seus programas para resolver uma série de problemas das cidades, desde vazamentos de água até a poluição do ar e os engarrafamentos.
Em Cingapura, em Estocolmo e na Califórnia, a IBM coleta dados sobre o trânsito e os processa com algoritmos para prever onde acontecerão os engarrafamentos uma hora antes que eles comecem.
Já existem também redes de semáforos inteligentes que se auto-organizam e até carros que prometem ser uma arma contra engarrafamentos.
A japonesa Honda criou seu próprio sistema anticongestionamentos, também baseado nos carros.

Cinco cidades europeias estão recebendo projetos-piloto de "ambientes inteligentes", que prometem nada menos do que Os conectar os mundos real e virtual.

E os cidadãos?

Mas, enquanto encantam os apaixonados por tecnologia, as iniciativas de cidades inteligentes também são alvo de críticas pela forma como conduzem essa reestruturação das cidades.
"Algumas pessoas querem ajustar uma cidade como se faz com um carro de corrida, mas estão deixando os cidadãos fora do processo", diz Anthony Townsend, diretor do Instituto do Futuro e autor do livro "Cidades inteligentes: grandes dados, hackers cívicos e a busca por uma nova utopia", ainda não lançado no Brasil.
A IBM afirma que envolve os cidadãos em seus projetos de cidades inteligentes. Em Dublin, a empresa trabalhou com o governo local para abrir enormes quantidades de dados disponíveis sobre a cidade, o que deu origem a aplicativos como o ParkYa, que usa dados sobre o trânsito para ajudar as pessoas a encontrar as melhores vagas de estacionamento na cidade.
Na cidade de Dubuque, no Estado americano de Iowa - onde está desenvolvendo medidores de consumo de água inteligentes - a empresa forneceu os dados aos cidadãos por meio de um portal comunitário, para que eles possam checar seu consumo e compará-lo com o dos vizinhos.
"Precisamos construir cidades que se adaptem às necessidades dos (seus) cidadãos, mas antes não era possível porque não havia informação suficiente", diz Lisa Amini, diretora de pesquisa da IBM.
Ela faz a comparação entre os "bens" das cidades, como semáforos, trânsito, canos de água, e os bens das grandes empresas, para os quais os sistemas e programas da IBM foram desenvolvidos originalmente,

Cidadãos, não consumidores

Mas Townsend não está convencido de que a tecnologia pode ser transferida tão facilmente. "Governos não tomam decisões como negócios tomam. Cidadãos não são consumidores", diz.
A China está construindo dezenas de novas cidades e está começando a adotar enormes salas de controle como a que a IBM criou no Rio, bem ao estilo NASA.
Mas isso preocupa o pesquisador: "E se pessoas ruins tomarem o poder? Estamos criando capacidades que podem ser mal utilizadas?", questiona ele.

Tecnologia cidadã

Há um outro capítulo na história das cidades inteligentes, nesse caso escrito pelos cidadãos que usam aplicativos, sensores de fabricação própria, smartphones e a internet para cooperar com a resolução dos problemas da cidade.
Don't Flush Me é sistema simples formado por um pequeno sensor de fabricação amadora e um aplicativo que ajuda a resolver um dos maiores problemas do sistema hidráulico de Nova York: toda vez que a cidade é atingida por uma chuva forte, o esgoto sem tratamento acaba sendo jogado diretamente no rio. São milhões de metros cúbicos por ano.
Usando um processador Arduino, que mede o nível da água no sistema hidráulico, o sistema informa pelo aplicativo o momento em que não se deve dar descarga, a fim de não sobrecarregar o sistema.
Já a rede de sensores Meanwhile Egg alerta a população para as más condições da qualidade do ar, que a cada ano resulta na morte de 2 milhões de pessoas nas grandes cidades.
Os sensores são instalados por moradores, coletando dados sobre gases de efeito estufa, óxido de nitrogênio (NO2) e monóxido de carbono (CO).
Os dados alimentam um sistema que localiza em um mapa os níveis de poluição ao redor do mundo.
Envolver os cidadãos no processo de melhora da qualidade de vida das cidades é crucial, diz Andrew Hudson-Smith, diretor do Centro para Análise Espacial Avançada da University College de Londres.
Hudson-Smith e sua equipe criaram um painel que reúne dados da capital britânica. Assim como o centro de controle do Rio, o painel coleta dados de poluição, clima e do nível dos rios.
Mas o painel de Londres vai além e mostra os tópicos mais discutidos do Twitter e o nível de felicidade da população. O mesmo painel está disponível na internet.

Cidadãos inteligentes

A realidade é que a maioria dos projetos de cidades inteligentes é de pequena escala, como as iniciativas de geração de energia solar ou programas de compartilhamento de transporte.
Para Hudson-Smith, "há muito alvoroço sobre as cidades inteligentes, mas ainda não há tecnologias que estão realmente mudando a vida das pessoas".
O pesquisador afirma, no entanto, que vivemos em um momento de mudanças e que, em cinco anos, as "coisas serão incrivelmente inteligentes".
Quando este dia chegar, a infraestrutura de dados se tornará tão importante quanto a infraestrutura de trens e estradas.
Se os dados serão controlados por grandes corporações ou pelos cidadãos é outra questão. Nesse caso, é bom pensar qual é a razão de existência das cidades, alerta Dan Hill, da empresa de pesquisa Fabrica.
"Não planejamos cidades para serem eficientes, mas sim para serem locais de cultura, comércio, uma comunidade", diz.
Na pressa para fazer as coisas funcionarem melhor, podemos estar prestes a perder um grande bem, avalia a pesquisadora: "Serão cidadãos inteligentes o que tornará as cidades inteligentes".

Cidade de sensores

Steve Lewis levou literalmente a sério a ideia de ajustar uma cidade como se ela fosse um carro de corrida, ao usar a tecnologia usada pela McLaren na Fórmula 1.
Assim como os sensores de carros de corrida alimentam em tempo real um painel de controle central, Lewis pensa em uma cidade repleta de sensores que também alimentam um centro de monitoramento.
A tecnologia já está sendo usada em cidades na China e no Brasil.
Mas o sonho de Lewis é construir uma cidade inteligente do zero. Ele já comprou terras em Portugal para a empreitada.
A cidade, que se chamará PlanIT Valley, vai ser uma vitrine das últimas tecnologias.
Tudo, desde os tijolos dos prédios, terá um sensor acoplado para fazer a cidade mais inteligente.
Enquanto isso, no campo da mobilidade, pesquisadores no campo da robótica prometem drones capazes de entregar pizzas e correspondências, ajudando a reduzir o tráfego.

Fonte: Inovação Tecnológica.

Veículo elétrico sem motorista começa a rodar em Cingapura

O Navia é 100% elétrico e 100% sem motorista.

Veículo elétrico automatizado

Cingapura começará a testar seu primeiro sistema de transporte sem motorista.
O pequeno veículo elétrico automatizado fará um percurso entre a Universidade Tecnológica de Nanyang, onde ele foi desenvolvido, e um parque de alta tecnologia nas proximidades do campus.
O veículo, batizado do Navia, percorrerá o trecho de dois quilômetros transportando até oito passageiros de cada vez, a uma velocidade de exatos 20,1 km/h.
Os testes iniciais deverão durar dois anos, período no qual serão avaliados diversos sistemas de recarregamento das baterias, desde o uso de supercapacitores, até um sistema indutivo semelhante ao instalado recentemente no Canadá.
Outro foco de atenção dos pesquisadores é o software de controle do veículo, que fará roteiros em horários programados.
"Tanto o conceito de transporte sem motorista, quanto o uso de veículos elétricos eficientes, estão na fronteira das pesquisas em transportes coletivos, transporte na última milha e para aplicações em logística," disse o professor Subodh Mhaisalkar, responsável pelo projeto.

Fonte: Inovação tecnológica.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

ENERGIA ELÉTRICA – 127 ou 220V QUEM CONSOME MAIS?

Por muitas vezes sou questionado sobre o consumo de energia elétrica e as várias formas viáveis para sua redução, para o uso consciente deste recurso e também (É Claro!!), a fim de obter economia, redução na conta. O segredo mesmo todos nós já sabemos: o uso racional da energia elétrica com a redução do tempo de utilização do chuveiro, substituição de eletrodomésticos antigos (geladeiras, freezer, etc…) ou até mesmo uma re-instalação de toda infraestrutura elétrica. Mas a ideia de criar este artigo nasceu em função de uma pergunta que recebi há algum tempo de um de meus alunos enquanto explanava sobre Potência Elétrica em um treinamento de Instalações Elétricas, a pergunta foi mais ou menos assim:

“Um equipamento em 220V é mais econômico do que em 127V?”

Esta dúvida é muito comum e você pode se surpreender com o que vamos abordar neste artigo.

POTÊNCIA ELÉTRICA

Definição: “Potencia elétrica é a capacidade que um determinado consumidor possui de produzir trabalho a partir da eletricidade em um determinado tempo”

Vamos relembrar um conceito muito importante para sanarmos esta dúvida: Quando estudamos a potência elétrica em corrente contínua aprendemos em instalações elétricas que a corrente ao passar por material condutor provoca o chamado “Efeito Joule” que representa o aquecimento em função da excitação dos elétrons na estrutura do condutor, correto? O conceito de potência é a base de funcionamento dos consumidores em geral, mesmo em circuitos eletrônicos que possuem baixíssimas correntes e tensões a potência está lá. Daí somos apresentados a uma equação (fórmula) que expressa exatamente este fenômeno, esta abaixo:


A FINAL, QUAL CONSOME MAIS ENERGIA ELÉTRICA , 127 OU 220V?

Nenhum! Mudar o nível de tensão objetivando redução do consumo de energia elétrica é na verdade perca de tempo, observe que sua conta de energia elétrica está baseada em KW/h ou seja, o valor da conta de energia elétrica será em função da Potência Elétrica que os seus aparelhos eletrodomésticos, máquinas, etc, consomem, sendo assim a tensão elétrica não irá interferir no seu bolso no final do mês.
Observe no exemplo abaixo, um chuveiro em 220V e um outro com mesma potência em 127V. A única alteração que observamos é o nível da intensidade da corrente, a potência será sempre a mesma, logo, o consumo também não irá alterar.


ENTÃO PORQUE UTILIZAR NÍVEIS DIFERENTES DE TENSÃO?

Esta é fácil de responder. Observe novamente o cálculo acima… O que mesmo mudou nas duas situações? Exatamente! A corrente elétrica foi o fator que diferenciou as duas situações. Neste caso temos que lembrar que em instalações elétricas, o dimensionamento de condutores está diretamente ligado a corrente que ele suporta, neste caso acima teríamos uma necessidade de um condutor de 4mm² para o chuveiro de tensão nominal 220V, já que este condutor suporta até 28A e um cabo de 6mm² para o cuveiro aplicado a tensão de 127V.
Sendo assim, aplicação preferencial de maior nível de tensão a consumidores de maior potência se dá em função de, principalmente, redução dos custos e da inviabilidade técnica na implantação dos fios ou cabos e não para a redução da energia elétrica como muitos costumam dizer.
Deixa eu te provar este conceito! as hidroelétricas transportam a energia elétrica gerada através de torres de transmissão que muita das vezes possui um nível de tensão de 500kV, isto porque se transportasse a mesma potência através de tensão mais baixas teria que utilizar cabos imensos que não tornaria viável o transporte aéreo.

Fonte: Site Sala da Elétrica
Autor: Everton Moraes, Engenheiro Eletricista.



sábado, 15 de junho de 2013

Luva muda de cor quando toca em substâncias tóxicas

As luvas protegem bem as mãos de trabalhadores e pesquisadores.
Mas basta uma coceirinha indiscreta para pôr tudo a perder, levando uma substância perigosa para partes não protegidas do corpo.
Assim, o ideal é saber se as luvas estão tocando em alguma substância realmente tóxica, para que a pessoa possa tomar cuidados adicionais.
A solução está pronta, na forma de luvas fabricadas com um tecido que muda de cor imediatamente ao entrar em contato com uma substância tóxica.

Como os sensores são aplicados nos tecidos por meio de impressão, a técnica não ficará restrita às luvas.

Luva sensorial

Segundo a Dra. Sabine Trupp, do Instituto de Tecnologias de Estado Sólido, na Alemanha, a luva sensorial é voltada sobretudo para trabalhadores da indústria química, de semicondutores e de laboratórios, onde muitas substâncias agressivas são imperceptíveis aos sentidos humanos.
"Sensores que mudam de cor podem detectar gases, como o monóxido de carbono, por exemplo, ou sulfeto de hidrogênio. E um equipamento de proteção representa apenas uma área potencial de aplicação. Materiais sensores também poderiam ser utilizados para a detecção rápida de vazamentos em tubulações de gás," disse Sabine.
O sinal de alerta é disparado por um corante integrado no tecido da luva, que reage com a presença de analitos, neste caso as substâncias tóxicas.
Como os sensores são aplicados nos tecidos por meio de impressão, a técnica não ficará restrita às luvas, podendo ser usada em roupas, aventais e até instrumentos e móveis.
O próximo passo da pesquisa, segundo Sabine, é criar módulos sensores miniaturizados, que possam detectar as substâncias tóxicas, gravar as imagens e transmitir os dados para um sistema de alerta central.
Isto também permitirá medidas adicionais de proteção ao trabalhador, contando quantas vezes cada indivíduo fica exposto a materiais tóxicos.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Jovem engenheira vira ícone do Hardware Livre


É um sonho de muitos hobistas: transformar sua atividade de lazer em um negócio lucrativo e ainda trabalhar por uma causa nobre.
Foi isto o que aconteceu para Limor Fried, aluna de engenharia do MIT, cujo passatempo - mexer com eletrônica - não apenas deu origem a uma empresa rentável, mas também a posicionou como líder de uma revolução tecnológica - a chamada Era da Máquinas Livres.
"Eu acho que isso representa uma oportunidade para mais fazedores e hackers verem que é possível estar em uma boa causa e em um bom negócio."

Movimento Criador

Desde criança, Fried gostava de construir, melhorar ou simplesmente mexer (ou hackear) aparelhos eletrônicos, algumas vezes criando seus próprios gadgets personalizados e únicos.
Já no MIT, ela começou a vender seus aparelhos e kits para seus colegas, compartilhando livremente seus projetos em um site.
Quando a coisa começou a crescer, ela criou uma empresa que a permitisse vender pela internet - a Adafruit Industries.
Hoje, seguindo exatamente a mesma fórmula, a Adafruit tornou-se uma empresa multimilionária, citada como líder na indústria de hardware livre.
E Fried virou estrela, louvada como pioneira do "movimento criador", uma cultura que enfatiza a tecnologia do faça-você-mesmo, que está se revelando um nicho rentável.
Em janeiro, Fried - conhecida por seu pseudônimo online "Ladyada", em homenagem à matemática do século 19 Lady Ada Lovelace - foi condecorada "Empresária do Ano" pela revista Entrepreneur.
No ano passado, ela foi a primeira engenheira mulher na capa da Wired, e foi incluída na lista das "Mulheres Mais Influentes em Tecnologia" da Fast Company.
Em 2009, ela recebeu o Prêmio Pioneer da Electronic Frontier Foundation, um grupo de direitos digitais.

Ideal em primeiro lugar

Mas, é claro, não é uma simples questão de vender kits de bugigangas eletrônicas.
É fato que a Adafruit vende principalmente kits desmontados de dispositivos eletrônicos, completos, com licenças de código-fonte aberto, além de incentivar os clientes a modificar os produtos finais.
Mas o foco principal é o ensino mundial da engenharia, afirma Fried - "Uma empresa educacional que só por acaso tem uma loja no final do corredor," como ela diz.
"Há muitas pessoas muito boas trabalhando duro e inspirando o movimento criador todos os dias," diz Fried. "Todos nós temos nossos pequenos papéis que desempenhamos para tornar o mundo um lugar melhor através da aprendizagem e do compartilhamento."
Embora se diga lisonjeada com a fama, Fried espera que a publicidade ajude a promover a educação em ciência, tecnologia, engenharia e matemática - e mostrar que há formas de combinar a paixão pela engenharia com o empreendedorismo.
"Eu acho que isso representa uma oportunidade para mais fazedores e hackers verem que é possível estar em uma boa causa e em um bom negócio", diz ela. "Quem quiser ajudar a ensinar eletrônica para as pessoas e fazer coisas pode transformar isso em um negócio."

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Maior hidrelétrica do mundo será construída na África

A maior hidrelétrica do mundo será construída no Rio Congo, o maior rio do mundo depois do Amazonas.
A hidrelétrica Inga, que será construída na República Democrática do Congo, terá uma capacidade de geração de eletricidade duas vezes maior do que a maior hidrelétrica do mundo atualmente, a usina de Três de Gargantas, na China.

Hidrelétrica sem barragem

Mas, além da potência, ela terá uma vantagem imbatível: a hidrelétrica será construída sem a necessidade de construir uma represa.
Isso será possível porque, nas chamadas Cataratas Inga, cerca de 42.000 metros cúbicos de água por segundo descem uma sucessão de corredeiras única na Terra.
Assim, as turbinas da usina de 40 GW serão acionadas pelo próprio fluxo normal do rio Congo, sem represa, sem terras inundadas e sem desalojamento da população.

O projeto, conhecido como Grande Inga, usará a água em vários pontos do Rio Congo, sem precisar fazer represas.

>>>Hidrelétrica submersa guarda energia no fundo do mar

Aliás, assim que foi anunciado, o projeto já recebeu inúmeras críticas porque, segundo algumas organizações não-governamentais, não irá beneficiar a população do Congo: metade da energia será usada nas minas de cobre do país, cujo metal é exportado para o primeiro mundo, e a outra metade será comprada pela África do Sul.
Segundo seus defensores, com a instalação da infraestrutura adequada de transmissão, a energia gerada na usina de Inga poderá abastecer a Nigéria, o Egito e até a Europa.
O Banco Mundial, que está financiando o projeto, não vê sentido na polêmica, afirmando em nota que a usina vai "catalisar benefícios de larga escala para melhorar o acesso aos serviços de infraestrutura na África.
Segundo o Banco, a usina de Inga terá um dos custos de energia mais baixos do mundo, de cerca de US$0,02/kWh.
As obras deverão começar em 2015.